Julho Roxo: um reforço à prevenção do câncer de bexiga
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que visa conscientização do câncer de bexiga
28 de julho de 2025
Estamos finalizando o mês de julho, que é marcado pela conscientização do câncer de cabeça e pescoço por meio do Julho Verde. Mas este mês também é o momento de destacar a campanha Julho Roxo, que amplia o entendimento sobre o câncer de bexiga – um dos dez tipos mais comuns entre os brasileiros, especialmente, em homens a partir dos 60 anos.
Os sinais da doença são, muitas vezes, negligenciados ou confundidos com problemas urinários comuns. Alterações no jato urinário, dor pélvica e vontade frequente de urinar merecem investigação médica. A presença de sangue na urina, mesmo que indolor, também é um sintoma de alerta, conforme pontua o urologista Guilherme de Almeida Prado Costa, um dos médicos responsáveis pelo Departamento de Urologia do Hospital Amaral Carvalho (HAC).

responsáveis pelo Departamento de Urologia do HAC
O câncer de bexiga é mais comum em idosos, homens e brancos. A principal causa da doença, no entanto, é o tabagismo. Outros fatores de risco possíveis são:
- exposição a certos elementos químicos (como aminas aromáticas, azocorantes, benzeno ou benzidina), presentes em indústrias diversas;
- irritação crônica da bexiga, por meio de infecções urinárias frequentes ou uso prolongado de cateteres;
- tratamentos anteriores com radioterapia ou determinados medicamentos quimioterápicos.
Diagnóstico e tratamento
O principal objetivo da campanha Julho Roxo é contribuir no diagnóstico precoce do câncer de bexiga, que é fundamental para o sucesso do tratamento. Na avaliação médica, o diagnóstico é confirmado por exames de imagem (como ultrassonografia ou tomografia) e cistoscopia.
A abordagem do tratamento depende do grau da doença. “Inicia-se com a ressecção transuretral (RTU) de bexiga”, explica o urologista. Esse procedimento permite a remoção do tumor pela uretra e é uma opção caso o câncer não tenha se espalhado para a camada muscular da bexiga (tumor não-músculo-invasivo).
Já no caso de tumor músculo-invasivo, o câncer se desenvolve na camada muscular da bexiga, sendo mais agressivo e com maior probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo. “Nesse caso, os pacientes terão que ser submetidos à cistectomia radical (retirada da bexiga) e Bricker (urostomia)”, comenta o médico. A cirurgia de Bricker envolve a criação de um novo caminho para a saída da urina do corpo, após a remoção da bexiga.
O tratamento também pode abranger quimioterapia ou, em alguns casos, radioterapia, a fim de remover o tumor e prevenir metástases. Algumas dessas abordagens são realizadas antes da cirurgia e outras, após cirurgia.
Serviço
Acreditado com o nível máximo de excelência pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), o Hospital Amaral Carvalho é uma das principais instituições do país na área oncológica, acolhendo pacientes de todas as regiões do Brasil com um modelo de cuidado técnico, ético e profundamente humanizado.
Nesse Julho Roxo, o HAC reforça seu compromisso com a prevenção. “Somos um centro de referência em tumores urológicos – e o tumor de bexiga é um deles. Temos uma equipe muito bem treinada, desde o agendamento à equipe Enfermagem e ao corpo médico”, finaliza o urologista.
Para obter informações sobre agendamentos, o telefone da Instituição é (14) 3602-1200.